Um toque de humor... na doença mental... :)

 

" Se não se mentir a si próprio , descobrirá que é uma pessoa com limites e deixará de querer ir a todas, como fazem os fóbicos. Também não será dono da verdade nem tão importante como os paranóicos. Não será o mais perfeito, o que fica para os obcessivos, nem tão brilhante ou poderoso como os histriónicose psicopatas. Não será uma pessoa original, como os esquizofrénicos, nem um génio, como os maníaco-depressivos.

 

Será apenas uma pessoa comum que aceita os desafios e os paradoxos da vida, faz o possível para, em cada momento, dar o que pode e actuar em conjunto com os outros. No entanto, tem que assumir a responsabilidade completa pelas suas acções.

 

Afinal todos fomos expulsos do Paraíso e condenados à solidariedade. Fizemos das fraquezas forças e, uns com os outros, construímos coisas admiráveis.

 

Convenhamos, entretanto, que tudo isto é muito complicado, pouco gratificantee dificil de fazer.

 

Fácil, fácil, é mesmo tornar-se doente mental."  :))))))



"Como tornar-se doente mental"

 

Pio Abreu

Há dias li um texto numa revista cor-de-rosa, durante as intermináveis viagens de autocarro, que me fez pensar no mundo rosado do amor :) 

O que vos parece?

"Emoção, Paixão, Discernimento

O que quero transmitir é que senão se sente à vontade para se atirar de cabeça, não se atire. Um pouco de racionalidade nunca fez mal a ninguém. Mantenha a cabeça fria no amor e na conquista. 
Mais uma vez, repito, a sensualidade não pode pendurar-se na sua necessidade dele (a) e da sua presença, mas sim na sua força e no seu prazer pela via."

Clave Sol 

Ser responsável :)

"Tu não és responsável por ninguém.

Não há nada deste mundo que te obrigue a sair do teu centro.

Não há nada deste mundo que te obrigue a colocar os outros em primeiro lugar.

(...)

... quando fecham os olhos e olham para o seu peito, lá dentro, estão tantas outras pessoas, tantas outras obrigações, aquele peito pesa tanto...

(...)

O que elas deveriam fazer era retirar toda essa carga de responsabilidade do seu peito. Compreender que não são responsáveis por ninguém.

Quem se responsabiliza pelos outros ou sente culpa por não tratar deles, é porque não se apercebe do mal que lhes está a fazer.

Está a retirar-lhes a responsabilidade do livre-arbítrio.

Está a retirar-lhes a iniciativa.

E, em última análise, está a retirar-lhes a essência.

(...)

Percebes agora? "

O livro da luz

Alexandra Solnado

Pensar livremente sem barreiras...

Acabei de ler uma conversa que tive há tempos com um amigo meu.

Nessa altura, como em muitas outras vezes, andava um tanto ou quanto à deriva relativamente ao ir ou estar, ir e para onde ir, fazer e o que fazer.

Nessas alturas fico sempre dividida entre imensas áreas... chego mesmo a pensar no que sonhava quando era mais pequena... :) Contudo e pensando nessa conversa apercebo-me que o que sonhava nessa fase não corresponde de todo à pessoa que sou agora.

Portanto, pergunto-me o quero agora, neste momento, nesta noite, agora... assim simplesmente e sem barreiras... livremente... para onde irá a minha mente ?

Muitas vezes mantemo-nos na reviravolta do dia à dia sem saber o que estámos a fazer, estámos quase por repetição e em alguns espaços do dia mais desocupados sentimos um buraquinho vazio, mas sem pensar entrámos novamente na montanha russa diária.
Ai! e as opiniões constantes dos outros, que todos tecem mas ninguém, na realidade, sabe a resposta.


Então hoje o que quero? Sem barreiras, sem obstáculos... Sem espinhos ou buracos...

Intutivamente...:)

Depois segue-se, aprende-se, fluí.

Nada como começar pelas relações íntimas... ehehehe as que doem, as que nos serenam, as que se controem...

"Welwood disse que o verdadeiro amor existe quando amamos pelo que sabemos que aquela pessoa poderá chegar a ser, não somente por aquilo que ela é. Creio que estar enamorado e amar são estados que vão e vêm numa relação. No início, em geral, há um período de paixão em que se mistura o que eu imagino , o que projecto naquela pessoa. Então coloco o meu homem ou mulher ideal nesse ser humano que tenho à minha frente.

O enamorar-se é uma relação comigo mesmo, embora escolha determinada pessoa para projectar o que sinto.

(...)

Creio que as relações passam por momentos de enamoramento, momentos de amor, momentos de ódio...Na realidade o amor e o ódio estão muito próximos. Nunca odiamos tanto alguém como aquele a quem amamos.  (...) É saudável aceitar que isto seja assim. Vamos navegando na relação, que verdadeiramente se mantêm se nos mostrarmos, se formos conscientes do que se passa conosco, se não o negarmos ou não agirmos como se nada se passasse.

(...)

Consciência é a grande palavra. sejamos conscientes daquilo que se está a passar conosco, entreguemo-nos a isso. Assim se contrói o vínculo.

O recurso é sempre o mesmo: centrar-nos. Só se eu estiver dentro de mim é que poderei gerir situações difíceis.

(...)

Se eu não me mostrar, ninguém poderá amar-me.

Em todo o caso, amarão o meu disfarce, como tu dizes, e isso não me serve."

Ai que dá para pensar...

Amar de olhos abertos

Jorge Bucay e Silvia Salinas